Zonas-piloto CBEC aproximam a China do mundo
A pandemia do COVID-19 causou grandes interrupções nos mercados desenvolvidos e emergentes, apresentando inúmeros desafios econômicos e forçando os países a repensar como conduzir os negócios em nível global.
A China não está imune a tais circunstâncias.O país tem tomado iniciativas para ampliar políticas favoráveis para estabilizar e promover o comércio exterior.Conseqüentemente, o comércio eletrônico transfronteiriço (CBEC) emergiu como um importante gerador de crescimento, ganhando impulso e tornando-se um canal importante para as importações e exportações da China.
O CBEC, que consiste nas atividades de compra ou venda de produtos por meio de compras online além das fronteiras nacionais, não representa um fenômeno que cresce da noite para o dia.A China começou a estabelecer uma zona piloto abrangente para o CBEC em 2015 e, nos últimos sete anos, o número dessas áreas atingiu um total de 165 em todo o país.
Em 24 de novembro, a China anunciou o estabelecimento de zonas piloto abrangentes para o CBEC em 33 cidades e regiões, a fim de promover o avanço digital das indústrias tradicionais e ajustar o comércio exterior da China a uma economia global pós-pandêmica.
Do ponto de vista geográfico, o aspecto mais evidente que pode ser observado no anúncio é que, ao contrário das zonas-piloto anteriores que estavam localizadas principalmente ao longo das regiões costeiras orientais, as zonas-piloto recém-adicionadas estão todas situadas nas regiões centro e oeste, onde o comércio eletrônico é menos desenvolvido.
A inclusão na nova lista de zonas da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, Região Autônoma do Tibete, Província de Yunnan, Província de Guizhou, Região Autônoma de Guangxi Zhuang e Região Autônoma da Mongólia Interior, juntamente com várias cidades de terceiro e quarto níveis, representa um fator crucial mensagem para a estratégia de desenvolvimento nacional.
Através do estabelecimento de zonas-piloto CBEC abrangentes em áreas remotas, a China pode promover economias de mercado locais por meio de uma nova forma altamente dinâmica de comércio exterior que pode impulsionar a abertura do país para o resto do mundo.